"Viver é bom", proclamas

A noite começou logo bem! Eu a querer combinar a ida à queima quando descobri (pah... deduzi) que, afinal, já não tinha companhia, ou melhor! nunca tivera. Epah gente, para a próxima avisem que não querem ir mais cedo, torna as coisas mais fáceis e a gerência agradece! Excuso eu de achar que voces querem ir e depois nem obter respostas. Enfim... brigadinha!

Bom, sozinha decidi logo que ia, ah pois ia! Nem que fosse sozinha, embora não seja muito agradável ver concertos sozinha, mas não ia perder outro concerto de Blasted e ficar em casa a pensar onde podia estar por causa dos cortes da malta. Perdi o outro e arrependi-me (digam lá qual é melhor negocio: pagar 10€ só pela entrada ou pagar 13€ com entrada e oferta de cd, considerando que paguei 17€ pelo cd). Enfim, já foi e águas passadas não movem moinhos. Mas a este eu vou! Combinei com a Madalena que... afinal não pode ir. A Leonor ainda está na dúvida.

Conclusão:

Vou com a minha irmã e com a Sónia Rebeca, prevê-se uma grande noite porque com aquela gente é só maluqueira. Só perde quem não vai!

Aqui vou eu cheia de pica. Um beijo p'ra quem fica*

"Não sei como alguém possa merecer meu ódio. No máximo, o desdém. Admito desprezar um ser humano abjeto, fugir de companhias que me empobrecem, reduzir, ao máximo, os contatos com gente que no faz mal, me "seca", baixa meu astral. Agora, odiar, jamais. Odiar uma pessoa, um dia inteiro, é prestar-lhe suprema homenagem. Então, se durar, durante um mês, um ano, uma vida, constitui suprema imbecilidade. É conferir-lhe grande valor. É dispensar-lhe uma paixão amorosa com sinais trocados. Ninguém vale o nosso ódio."

Lustosa da Costa

Mai nada!

Pelo dia, pela noite só tua. Tão tua e só tua que foi muito nossa também. Tão só tua que desatei num choro parvo e incontrolável quando soube que estava tudo bem, um choro de alivio talvez. Foi um dia de sufocos e angústias, um nervosismo ansioso que se apoderou do meu corpo e da minha alma e que não me pertencia. Eras tu quem estava assim, só que nenhuma de nós pode ou consegue guardar para si qualquer sentimento, ele transmite-se como um virús para as outras sem que ninguém consiga controlar isso. Por isso aquele ar triste que não era triste, não era nada. Era tão somente estranheza e talvez medo, por ti. Sempre disse que posso estar na pior mas se vocês estiverem bem, eu também estou. Ontem esse sentimento ficou mais que provado. Nunca me senti tão estranha como ontem, hoje sei que experimentei o puro pânico. Mas a noite não deixou de ser boa e obrigada a todos que a tornaram fixe, apesar daquela confusão do jogo e do extremo cansaço.

Agora o alivio. A minha menina está bem, que mais importa?

Comecei este ano por dizer que isto estava mal p'ra concertos, que se fosse a um era uma sorte. Mas nunca nada me sai como previsto e ainda bem! Ainda agora é Maio e já cá cantam dois. Pode não ser muito mas acreditem que para mim é mais do que o normal. Pode ser que a sorte continue mas é melhor não cantar de galo, não vá o diabo tecê-las e não me calhar mais nenhum este ano.

Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar. Ele informou ao chefe seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com a sua família. Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.A empresa não seria muito afetada pela saída do carpinteiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e pediu ao carpinteiro para trabalhar em mais um projeto, como um favor. O Carpinteiro concordou, mas era fácil ver que não estava entusiasmado com a idéia. Ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materias inadequados. Foi uma maneira negativa dele terminar sua carreira. Quando o carpinteiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa. E depois entregou as chaves da casa ao carpinteiro e disse:
"Essa é sua casa. Ela é um presente meu prara você."
O carpinteiro ficou muito surpreso. Que pena! Se soubesse que estava construindo sua própia casa, teria feito tudo diferente... O mesmo acontece conosco. Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez, e muitas vezes não fazemos o melhor possível durante a construção. Depois, com surpresa, descobrimos que precisamos viver na casa que nós mesmos construímos... Se nós pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos diferente. Mas não podemos voltar atrás... Você é o carpinteiro. Todo dia você martela pregos, ajusta tábuas e constrói paredes. A vida é um projeto que você mesmo constrói. Suas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a "casa" que você vai morar amanhã. Construa com sabedoria!
E lembre-se: Trabalhe como se você não precisasse de dinheiro, trabalhe pelo simples prazer de fazer um serviço bem feito.
Ame incondicionalmente, como se você nunca tivesse sido magoado.